Esse é um textinho que escrevi na época do colégio.
Contei meu dia a dia de uma forma poética.
Meu despertador se estressa todos os dias de manhã. Sempre no mesmo horário: as 7 horas. Daí ele começa a gritar histericamente, e só sossega quando eu acordo, porque daí eu mesma faço ele calar a boca.
Minha cama é uma velha senhora cheia de rugas, que toda manhã me pede uma cirurgia plástica gratuita. Isso sem falar no lençol, que não passa de um molequinho safado e sem vergonha: passa a noite inteira fazendo um ménage com o travesseiro e a coberta, e acorda de manhã todo amarrotado...
Meu pijama precisa sair: vai até o cabide e só volta à noite. E o uniforme precisa de condução até o colégio. A tarifa: dar um pulinho até a máquina de lavar roupa, daqui a uns três dias.
Meus tênis são bem mal educadinhos: me mostram a língua o tempo todo. Mas não tem problema não: vou dar uma corrida neles até a escola, eles vão ver só... Mas antes disso me vingo e dou um nó nos seus cabelos.
A mochila precisa ser mais independente, sabe? Ela vive nas minhas costas. Em compensação, o caderno está em minhas mãos.
De tardezinha, meus livros conversam comigo e o meu caderno me conta tudo que conversou com o lápis pela manhã.
Claro, antes de entrar em casa, salvo a caixa de correio, que não gosta da comida que o carteiro dá a ela, por isso a passa toda para mim.
Às vezes o elevador é meio mal educado, pois sabe que eu quero falar com ele e fica de bobeira dando trela pros outros andares. Mas eu não deixo barato: ele que fique falando sozinho. vou conversar com a escada, que gosta tanto de mim que até deixa eu pisar em cima dela.
Depois de jantar, dou um banho na louça, e tento mais uma vez trovar o refrigerador a ficar comigo, mas não adianta: ele é difícil de ser conquistado.
Dou boa noite pro meu lençol e me preparo para o ménage que acontecerá em minha volta novamente, uma vez que todos eles se misturam entre si durante a noite. É nessas noites que os meus sonhos não têm pé nem cabeça.
ficou uma viagem esse texto, eu devia estar surtada quando escrevi.
E ele não tá completo, porque eu tirei muitas partes.
Partes tão idiotas que se alguém ler me interna certo.
hehehehehe
:)
Contei meu dia a dia de uma forma poética.
Meu despertador se estressa todos os dias de manhã. Sempre no mesmo horário: as 7 horas. Daí ele começa a gritar histericamente, e só sossega quando eu acordo, porque daí eu mesma faço ele calar a boca.
Minha cama é uma velha senhora cheia de rugas, que toda manhã me pede uma cirurgia plástica gratuita. Isso sem falar no lençol, que não passa de um molequinho safado e sem vergonha: passa a noite inteira fazendo um ménage com o travesseiro e a coberta, e acorda de manhã todo amarrotado...
Meu pijama precisa sair: vai até o cabide e só volta à noite. E o uniforme precisa de condução até o colégio. A tarifa: dar um pulinho até a máquina de lavar roupa, daqui a uns três dias.
Meus tênis são bem mal educadinhos: me mostram a língua o tempo todo. Mas não tem problema não: vou dar uma corrida neles até a escola, eles vão ver só... Mas antes disso me vingo e dou um nó nos seus cabelos.
A mochila precisa ser mais independente, sabe? Ela vive nas minhas costas. Em compensação, o caderno está em minhas mãos.
De tardezinha, meus livros conversam comigo e o meu caderno me conta tudo que conversou com o lápis pela manhã.
Claro, antes de entrar em casa, salvo a caixa de correio, que não gosta da comida que o carteiro dá a ela, por isso a passa toda para mim.
Às vezes o elevador é meio mal educado, pois sabe que eu quero falar com ele e fica de bobeira dando trela pros outros andares. Mas eu não deixo barato: ele que fique falando sozinho. vou conversar com a escada, que gosta tanto de mim que até deixa eu pisar em cima dela.
Depois de jantar, dou um banho na louça, e tento mais uma vez trovar o refrigerador a ficar comigo, mas não adianta: ele é difícil de ser conquistado.
Dou boa noite pro meu lençol e me preparo para o ménage que acontecerá em minha volta novamente, uma vez que todos eles se misturam entre si durante a noite. É nessas noites que os meus sonhos não têm pé nem cabeça.
ficou uma viagem esse texto, eu devia estar surtada quando escrevi.
E ele não tá completo, porque eu tirei muitas partes.
Partes tão idiotas que se alguém ler me interna certo.
hehehehehe
:)
Um comentário:
que legal prí!
textinho bala!
beijinhos
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